Friday, 30 November 2012

Kimuala; A dança do caçador





O Carnaval teve sempre maior pujança em Luanda, sobretudo, na baixa litoral, ou seja, no seio dos ilhéus e isso deveu-se aos N’zu e N’zeto (Cabindas e Solongos) que transportaram para os Axiluanda (povo Indígena da ilha de Luanda), a dança Muala de acção rítmica Semba, exibida em momentos de recreação.

De Luanda, a partir dos Musseques (favelas) Kamaka, Kapari e Mulenvu, saiu a dança de recreação espirita, denominada de Kimuala que em dias de óbito, os daquelas zonas, desciam até à zona literal para junto dos Axiluanda exibirem-se em gesto de solidariedade fraterna.







A Kimuala é dança dedicada ao espírito Dinyanga (caçador/ Kimbundu) e exibida por ocasião da morte de um grande mestre de caça.

Nas regiões de Viana e Ilha de Luanda, o mesmo tipo de dança e’ denominado
Mabalakata.

O seu estilo rítmico deu lugar ao tipo de dança
semba no Carnaval Luandense.

(Postado por A. Kandimba)


Fonte: Autoria de Roldão Ferreira; Carnaval a maior festa do povo Angolano.

Foto #1: Sergio Alonso; A sociedade Angolana e os seus Instrumentos Musicais Tradicionais.


Foto #2: Blog efangola.nl


E tb: Dinyanga...O caçador


http://kandimbafilms.blogspot.nl/2012/03/dinyangao-cacador.html


1 comment:

  1. Curiosidade:

    O Povo Zulu e outros povos do Sudeste Africano, acreditam em dois tipos distintos de curandeiros tradicionais, o Inyanga, especialista em ervas medicinais e poções, e o Isangoma, que usa a adivinhação, e a mediunidade, denominada de "cura psíquica" para ajudar os seus clientes.

    Na África do Sul, a medicina tradicional é reconhecida por muitas sociedades de assistência médica. Há até mesmo uma medicina tradicional no jardim “muti” no
    Jardim Botanico em Durban.

    Tanto o inyanga como o isangoma devem adquirir os seus conhecimentos através de um longo aprendizado.

    O isangoma no entanto, pode ser sagradamente chamado a sua profissão, e têm pouca escolha, quando chamado/a.

    Os Isangoma/sangoma jogam ossos para prever o presente e o futuro.

    (Traduzido por A. Kandimba, do blog Ulwazi)

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