Sunday, 22 January 2012
“Eu sou da nação de Quissamã”
A história dum povo é um diamante.
Uma pedra preciosa, rica e vibrante,
que por sua beleza, raridade e resistencia deslumbrante,
nós eleva com asas de luz viva e cintilante.
(A. Kandimba)
O “Roteiro dos Sete Capitães”, escrito por Miguel Aires Maldonado, conta que o nome “Quissamã” (Estado do Rio de Janeiro), foi dado à região em sua viagem de exploração no ano de 1632.
Na sesmaria que os Sete Capitães tinham recebido, havia um aldeamento de índios Goitacases conhecido como Aldeia Nova. Ao chegarem para conhecer o local, eles foram recepcionados por um grupo de índios e um negro que vivia entre eles.
Os exploradores ficaram perplexos ao verem aquele negro morando por la’.
Ao lhe indagarem quem era e como viera parar ali, ele respondeu que era forro (escravo liberto); ao perguntarem se era crioulo (nascido no Brasil), ele respondeu que era da nação de Quissamã.
No dia seguinte, o negro, que talvez fosse um escravo fugitivo, desapareceu e nunca mais foi visto. (Historico/Quissamã)
Em Angola, Quiçama é um município da província do Bengo ao sul de Luanda, capital do pais. E’o nome do maior parque nacional e foi o reino do povo Sama ou Kissama, fronteiriço com o Reino do Kongo.
Foto: Rei Kahala, dos Kissamas em Angola.
Bingo de novo!
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