Thursday, 1 August 2013

Titina Sila´, uma Heroina Africana

Titina Sila´, uma Heroina Africana (1943 – 30 January 1973)





Aproveitando hoje, dia 31 de Julho, dia internacional da mulher africana, fundado no ano 1962, em Dar es salaam na Tanzania, pela OPM (Organizacao Pana-Africana de Mulheres), e por 14 paises  e 8 movimentos de libertacao colonial, para homenagear, exaltar e, ao mesmo tempo,  conscientizar as massas sobre a guerrilheira Titina Sillas, uma heroina africana da luta pela independencia da Guine Bissau, do continente Africano e de todos outros povos oprimidos, para que a luta dela, que posterioremente foi e segue sendo a luta de todos nós, jamais seja´ esquecida.

A. Kandimba




¨De seu nome verdadeiro Ernestina Silá,(Titina Silá) foi uma combatente e formadora de milícias, que embora morrendo jovem, conseguiu fazer a diferença e cativar todos aqueles que a conheceram. Teodora Inácia Gomes, militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), foi uma dessas pessoas. “Em 1963, estivemos juntas na Guiné-Conacri e na frente sul. Em Agosto desse ano fomos para a antiga União Soviética fazer um estágio político”, recorda a antiga combatente, ao jornal Expresso de Portugal.


Pouco tempo depois, Titina viu-se obrigada a regressar à pátria, onde deu formação à guerrilha, mas em 1964 já estava de volta à União Soviética para estudar socorrismo.”Era uma lutadora incansável, amável, simples, uma pessoa excepcional e uma grande patriota”, afirmou a deputada guineense, sublinhando o apreço que Amílcar Cabral tinha por ela.


Titina, morreu a 30 de Janeiro de 1973, quando se dirigia à Guiné-Conacri para assistir ao funeral de Amílcar Cabral, morto uma semana antes. Teodora recorda que Titina foi vítima de uma emboscada, levada a cabo por militares portugueses que a afogaram no rio Farim, no norte da Guiné-Bissau.


Tal como muitas outras combatentes do PAIGC, que deram a vida pela independência do país,  também Ernestina não viveu o suficiente para ver este sonho concretizado.  É a pensar nelas que se instituiu o feriado não oficial que se celebra cada ano.


Questionada sobre a importância das mulheres na luta pela independência, Teodora Gomes não deixou margens para dúvidas, ao garantir que todas tinham formação militar e que ela própria chefiou uma equipa de 95 jovens mulheres. “Também dava aulas a explicar as razões da nossa luta e porque combatíamos a exploração capitalista”, explicou ainda a deputada e recordou que ”foram muitas as mulheres que deram a vida pela independência da Guiné-Bissau.”http://expresso.sapo.pt/guine-bissau-presta-homenagem-a-titina-sila=f108649


 

¨No ano de 1973 o lider do p.a.i.g.c. Amilcar cabral é assassinado em guiné-conakri país vizinho, Titina silá perde desta forma o seu mentor e amigo, assim como os povos de guiné-bissau e cabo-verde que perdem o seu lider, o homem e irmao que lutou e morreu para que todos eles pudessem viver em liberdade, uma semana depois do trágico acontecimento no dia 30 janeiro ainda abalada com o sentimento de perda Titina parte chefiando um grupo pequeno de combatentes numa canôa com o propósito de assistir o funeral do irmão e companheiro de luta Amilcar cabral a guiné-conakri quando se viu presa numa emboscada montada pelas tropas portuguesas no rio farim no norte da guiné bissau e a seguir morta por afogamento pelos mesmos, a dôr indescritivel daquele povo com certeza mora na memória dos mais velhos ainda hoje, num unico mês guine-bissau experienciou a dôr de uma mãe que perde os filhos, duas figuras africanas exemplos de justiça e igualdade entre os seres humanos, pessoas simples e afáveis, titina dedicou os seus poucos anos de vida na luta por todos estes valores e principalmente pelos direitos dum povo decidir o seu próprio destino no pedaço de terra que deus lhe deu, com esperança de um dia ver seu povo libertar se das correntes da exploração do império português, muitos concordarão que a titina como lutadora incansável e com a famosa capacidade de organização e liderança que tantos elogios e admiração lhe valeram deve ter partido com sensação do dever nao cumprido ou pelo menos nao completo, mas o que ela nao sabia foi que os anos de luta nas matas da guiné e o sacrificio na gélida uniao sovietica em prol da formaçao dos jovens e do partido p.a.i.g.c. dariam frutos mais tarde, com a vitória dos combatentes guineenses e a expulsão dos portugueses mais tarde, Titina teve a sua quota bem paga numa vitória que apesar de ser de todos os intervenientes como ela numa guerra pelo que é correcto também foi a vitória prometida pelo Amilcar cabral ao seu povo.

Ao exemplo das grandes mulheres que a antecederam desde grécia antiga ao egipto Titina lutou e morreu pelo que acreditava e amava, onde quer que esteja ela reunido com o seu amigo, irmao e mentor Amilcar cabral ,é provável que estarão a travar outras guerras lado a lado pelo que é o mais correcto, porque uma lutadora será sempre uma lutadora.

Viva Titina silá





30 de Janeiro, dia da mulher Guinense