Achei interessante termos um outro ponto de vista, por mais estranho que nos pareça. E como sempre digo, quem perde realmente são os que nao falam o inglês. (A. Kandimba)
=================================================Os Bantu no antigo Egito
Unidade de pesquisa para a antecipação da antiga língua egípcia.
Pesquisado por Ferb Somo, 30 de Junho 2008.
BATU, THE
BANTU
Cidade Sudanic: Situação desconhecidaPela primeira vez o conjunto de hieróglifos acima deixa uma impressão indelével, que remonta à existência do povo Bantu durante tempos antigos, no Sudão e Egito. As seguintes variações na pronúncia da palavra 'Bantu' dá uma visão sobre como a palavra poderia ter sido pronunciada em diferentes línguas Bantu. A lista das pronúncias diferentes foi fornecida por Israel Ntangazwa.
As variações delas são novas para mim.
Algumas variações na pronunciação das palavras:
'BANTU' O POVO
BANTU, BATU, ATHO, WATU, ATU,
ACHO, BOT, BANU, BANHU, ADU
Os hieróglifos (em cima) soletra 'BATU' de acordo com a palavra corrente "BANTU". Os mapas abaixo traçam as possíveis migrações dos povos bantu. A origem dos povos bantu é uma questão
controversa e tem sido profundamente debatida. Abaixo seguem afirmações em que se questionam as idéias modernas sobre as origens do povo Bantu. No seu livro sobre a "Atualização de Origens
Bantu e a História Meru", o intelectual Queniano Alfred M M'Imanyara fornece a evidência da migração ao sul do Egito do povo Bantu.
A HIPÓTESE Níger-Congo
A hipótese do Níger-Congo desenvolvida por Joseph Greenberg sobre as línguas Bantu afirma que teriam originado na África Ocidental, nos Camarões, e migraram por toda a bacia do Congo, pela África Austral e Oriental.
Guthrie, por outro lado não se compromete, mas afirma que a dispersão Bantu está dentro de uma área elíptica em direção ao centro, na região da floresta da província de Katanga . (Congo-Kinshasa)
A hipótese do Níger-Congo precisa ser re-examinada levando em conta as tradições orais dos mais velhos membros dos grupos Bantu, do Quenia atual, que se lembram de uma migração ao sul do Egipto.
As seguintes fontes de migrações de alguns dos falantes Bantu no Quênia são tomadas a partir de:
i) Quênia um manual oficial
ii) História de África desde os primeiros tempos, um livro, AJ Willis
iii) Longman GHC, ES Atieno Odhimbo, John NBN I Were
Quase todos os povos bantu que vivem do Quênia relatam uma migração do Norte. O povo da localização Marachi são conhecidos por ter vindo de Elgon (Uganda/Quênia) embora outras clãs do mesmo grupo teriam vindo do Egito. Eles vieram do rio Nilo em canoas, ate Juja, Uganda e mais tarde mudaram-se para o leste em direcção ao lago Victoria, mudando de curso até Asembo (Quênia) e separando-se dos Luo (Quênia, Sudão e Tanzânia) , que caminhavam ao longo da margem do lago, tendo o resto cruzado para o Sul de Nyanza.
Seguindo em direção ao norte, tendo alcançado Butere (Quênia), mudaram-se para Luanda* e para Ekhomo (Quenia). O povo Luo teria lhes seguido desde o Egito.
*Creio sinceramente que o autor neste sentido se refere a Rwanda ou Uganda, fronteiras com o Quénia. (A. Kandimba)
O povo de Bukusu originalmente vieram do Egito em canoas. Tendo o povo da area Samia, a clã Abakhekhe e a clã Abachoni, caminhado. (Todos do Quénia atual)
Possíveis rotas de migração dos Bantu do centro de Sudão
A literatura oral de origem Luhya, sugere uma migração em seus atuais locais a partir do norte. Praticamente todos os grupos sub-étnicos afirmam ter migrado primeiro do sul de Misri, ou Egito. Em um dos dialetos Luhya, a palavra Abaluhya significa "povo do Norte', ou “os Nordestinos”.
Outras fontes relatam que os seguintes povos Bantu, Luhya, Baganda, Nyarwanda e Rundi de Burindi, Kikuyu, e o Zulu, todos reivindicam uma migração ao sul do Egito. Além disso, existem muitos grupos de expressão linguísticas bantu da Tanzânia, Moçambique, Congo, Zâmbia, Malawi, África do Sul, que testemunham a migração sul do Egito. Há ainda grupos de pessoas da África Ocidental que migraram do Egito para a sua localização atual.
Além das tradições orais fornecidos pelos Bantu mais velhos, a prova também é baseado em linguísticos, históricos, estudos científicos e culturais realizados por Cheikh Anta Diop.
Os mapas seguintes foram retirados a partir do livro de Alfred M M'Imanyara “A Atualização das origens Bantu e a História Meru ", publicado pela Longman Quênia, ISBN 9966 49 832 x
De acordo com Alfred M M'Imanyra os seguintes mapas mostram a terra pátria dos povos bantu originais no Egito.
Esta informação foi cuidadosamente derivada de fontes tradicionais fornecidas pelos anciãos Bantu no curso da sua pesquisa.
Eu gostaria de apoiar o trabalho de Alfred M M'Imanyara, compartilhando com ele a descoberta importante de hieróglifos, acima em que se menciona uma cidade Sudanic de situação desconhecida. É evidente que a cidade teria que ser chamada pela designação das pessoas que a habitavam, o "BANTU" ou o "BATU ', o povo.
Pátria original dos Bantu até 1500 A.D
Sombreado carregado: Possível origem última da Bantu
Sombreado leve: Área de expansão Bantu para o Egito
Rotas de migração Bantu de Cush e da ilha de Meroe
Migração Bantu
Embaixo, um dos exemplos das semelhanças entre o falar do antigo Egito e os idiomas do ramo Bantu. (A. kandimba)
Exemplo 1
Budge 331a, Samuel Mercer 153, James P Allen,
460, Faulkner 120
Antigo Egito: MTmacho, homen
Kiswahili-Bantu: MTU, pessoa, homen, masculino
Luvale-Bantu (Zambia & Angola): MUTU, pessoa, homen,
Nota: A fixação do Bantu na África Ocidental poderia ter sido um resultado de dois fluxos de imigrantes Bantu: um da bacia do Congo e o outro diretamente do vale do Nilo.
(Todo conteúdo pertence ao Prof. Ferg Somo)
Referências:
The Restatement Of Bantu Origin and Meru History. Alfred M M'Imanyara Longman Kenya
UNESCO General History Of Africa, Vol1,2
Egypt Before The Pharaohs. Michael A Hoffman
The Peopling Of Africa. James L Newman
Ancient Egypt and Black Africa. Dr Theophile Obenga
Civilisation or Barbarism. Cheikh Anta Diop
The Children Of Woot. A history of the Kuba People. Jan Vansina
Indaba My Children. VusamaZulu Credo. Mutwa
Wikipidia
Languages Of Africa. Joseph H. Greenberg