Quem me conhece, sabe muito bem que o meu café tem que possuir aromas e sabores meio exóticos. Chocolate, Vanila, Gengibre, etc.
E quando puro, com açúcar mascavo acompanhado por uma gota de limão.
Detesto café amargo! So’ me faz lembrar o Leonardo.
O Léo (Leonardo), que ja’ contava com os seus dezoito anos de idade, nos meus olhos era do tamanho da serra da Leba, inorme!
E sempre tinha a sorte de me encontrar sozinho. Era rara a ocasião em que alguém me encontra-se sem os meus irmãos mais velhos.
E sempre tinha a sorte de me encontrar sozinho. Era rara a ocasião em que alguém me encontra-se sem os meus irmãos mais velhos.
Recentemente, o mesmo ao me ver passar, não exitou em me convidar para tomar um café e relembrar os velhos tempos em que moravamos no outro lado do Rio Tejo em Lisboa.
Aceitei o convite, apesar de nunca ter sido de amizades com ele.
O Léo falou de tudo...Bem quase tudo. Esqueceu-se que um dia vinha eu, criança de doze anos, fatigado e suado dos meus jogos de futebol, quando estacionou o seu corpo em minha frente.
Com um sorriso meio sarcástico, perguntou-me se tinha ocorrido algum incêndio no lugar de onde eu teria vindo.
Quando lhe respondi que não, ele simplesmente comentou que eu vinha de lá “todo queimado”.
Ao reparar que eu não fui um adepto da sua piada humiliante, no bater das minhas costas disse que era tudo uma brincadeira. E sendo uma brincadeira, eu não deveria levar a peito.
Mais de vinte anos depois, enquanto tomavamos o café, por cada gole, o Léo foi me perguntando se o sabor era do meu agrado.
Fui possuido pelo mesmo espirito dos meus doze anos de idade e pensei:
“BRANCO FILHO DA P@TA!”
Aceitei o convite, apesar de nunca ter sido de amizades com ele.
O Léo falou de tudo...Bem quase tudo. Esqueceu-se que um dia vinha eu, criança de doze anos, fatigado e suado dos meus jogos de futebol, quando estacionou o seu corpo em minha frente.
Com um sorriso meio sarcástico, perguntou-me se tinha ocorrido algum incêndio no lugar de onde eu teria vindo.
Quando lhe respondi que não, ele simplesmente comentou que eu vinha de lá “todo queimado”.
Ao reparar que eu não fui um adepto da sua piada humiliante, no bater das minhas costas disse que era tudo uma brincadeira. E sendo uma brincadeira, eu não deveria levar a peito.
Mais de vinte anos depois, enquanto tomavamos o café, por cada gole, o Léo foi me perguntando se o sabor era do meu agrado.
Fui possuido pelo mesmo espirito dos meus doze anos de idade e pensei:
“BRANCO FILHO DA P@TA!”